Informe Econômico, 28 de setembro de 2005.

08h30

O SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL (SENAR) INICIOU A DISTRIBUIÇÃO DE 50 MIL CARTILHAS A CRIADORES DE GADO LEITEIRO DAS REGIÕES SUDESTE, SUL E CENTRO-OESTE. A CARTILHA, "COMO PRODUZIR LEITE DE ALTA QUALIDADE", TRAZ ORIENTAÇÕES E DICAS DE COMO MELHORAR A QUALIDADE DA PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASIL. O OBJETIVO É ESTABELECER NOVAS NORMAS A SEREM CUMPRIDAS PELO CRIADOR DE GADO DE LEITE DESSAS REGIÕES.

A INSTRUÇÃO NORMATIVA REGULAMENTA A PRODUÇÃO, IDENTIDADE, QUALIDADE, COLETA E TRANSPORTE DO LEITE DOS TIPOS A,B,C, PASTEURIZADO E CRU REFRIGERADO. ESSAS REGIÕES SÃO RESPONSÁVEIS POR 89,4% DA PRODUÇÃO DE LEITE SOB INSPEÇÃO NO PAÍS, QUE FOI DE 14,5 BILHÕES DE LITROS EM 2004.

10h30

O INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) APRESENTA NO PRÓXIMO MÊS O MODELO DE CÁLCULO DE UM NOVO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB). AS CONTAS NACIONAIS PASSARÃO A INCORPORAR, A PARTIR DO ANO QUE VEM, AS MAIS RECENTES RECOMENDAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU), NUM TRABALHO QUE VEM SENDO REALIZADO DESDE 2000 PELO IBGE.

O RESULTADO DEVE CULMINAR NUM PIB MAIS SENSÍVEL AO MOVIMENTO DA ECONOMIA, TANTO PARA CIMA COMO PARA BAIXO. A VOLATILIDADE DO PIB TENDE A AUMENTAR PORQUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - QUE RESPONDE POR 16% DO CONJUNTO DE RIQUEZAS - DEIXARÁ DE TER COMO BASE DE CÁLCULO O CRESCIMENTO VEGETATIVO, QUE, SEGUNDO ECONOMISTAS, TEM PROVOCADO INÉRCIA NO PIB.

12h30

O MINISTRO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, ROBERTO RODRIGUES, ANUNCIOU QUE O BRASIL CHEGARÁ AO INÍCIO DA PRÓXIMA COLHEITA, EM ABRIL DE 2006, COM OS MAIS BAIXOS ESTOQUES DE CAFÉ DAS ÚLTIMAS DÉCADAS. EM ENTREVISTA SOBRE AS CONCLUSÕES DA 2ª CONFERÊNCIA MUNDIAL DO CAFÉ, REALIZADA EM SALVADOR, ELE PREVIU UM QUADRO DE OFERTA APERTADA.

EM 12 MESES, O BRASIL PRECISA DE 42 MILHÕES DE SACAS, 27 MILHÕES PARA EXPORTAÇÃO E 15 MILHÕES PARA CONSUMO DOMÉSTICO. MAS A SAFRA ATUAL, OS ESTOQUES DO SETOR PRIVADO E O QUE PODE SER USADO DA REDE OFICIAL SOMAM EM TORNO DE 40 MILHÕES DE SACAS.

14h30

A LINHA DE CRÉDITO OFERECIDA PARA EMPRESAS, NAS MODALIDADES COMO VENDEDOR E COMPRADOR, APRESENTOU TAXA ANUAL DE 45,85% A 77,55% AO ANO. JÁ NO CAPITAL DE GIRO, A TAXA ANUAL FICOU ENTRE 45,85% E 78,33%. O HOT MONEY FINALIZOU COM TAXA MENSAL ENTRE 4,22% E 5,70%. NO DESCONTO DE DUPLICATA E DE CHEQUE, AS TAXAS FICARAM ENTRE 2,48% E 3,90% AO MÊS E, NAS OPERAÇÕES COM CONTA GARANTIDA, O CUSTO VARIOU DE 3,86% A 5,67%.

16h30

OS EMPRÉSTIMOS DIRECIONADOS PARA PESSOA FÍSICA INDICARAM TAXA MENSAL DE 8,30% NO CHEQUE ESPECIAL, ENQUANTO O JURO MÉDIO DAS OPERAÇÕES PARA EMPRÉSTIMO PESSOAL FICOU EM 5,45% AO MÊS. NO CARTÃO DE CRÉDITO (NACIONAL) COM JUROS ROTATIVOS, A TAXA OSCILA DE 2,50% A 10% AO MÊS, ENQUANTO A DOS JUROS PARCELADOS FICOU EM 5% AO MÊS

18h30

A BALANÇA COMERCIAL FLUMINENSE VOLTOU A REGISTRAR SALDO POSITIVO - US$ 75,3 MILHÕES - NO MÊS DE AGOSTO. NOS OITO PRIMEIROS MESES DO ANO O SUPERÁVIT ACUMULADO CHEGA A US$ 433,9 MILHÕES. OS ESTADOS UNIDOS OCUPARAM A LIDERANÇA COMO O PRINCIPAL DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DO ESTADO, COM 24,7% DO TOTAL DO MÊS.

EM RELAÇÃO A AGOSTO DO ANO PASSADO, AS EXPORTAÇÕES CRESCERAM 14,6% ENQUANTO QUE O ACUMULADO DO ANO CHEGOU A 26,6%. AS EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO VÊM APRESENTANDO FORTE CRESCIMENTO NOS ÚLTIMOS MESES, ATINGINDO US$ 2,8 BILHÕES NO ACUMULADO EM DOZE MESES, ACIMA DA MÉDIA ENTRE US$ 2,1 BILHÕES E US$ 2,4 BILHÕES MANTIDA POR QUASE UM ANO.

20h30

O BRASIL REGISTROU SUPERÁVIT PRIMÁRIO RECORDE NOS PRIMEIROS OITO MESES DE 2005, MAS O ESFORÇO FOI INSUFICIENTE PARA REDUZIR A RELAÇÃO DÍVIDA/PIB, IMPORTANTE INDICADOR DA SAÚDE FINANCEIRA DO PAÍS.

DE JANEIRO A AGOSTO, AS RECEITAS DO GOVERNO SUPERARAM AS DESPESAS, EXCLUINDO GASTOS COM JUROS, EM R$ 78,931 BILHÕES, O EQUIVALENTE A 6,26% DO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), REVELARAM DADOS DO BANCO CENTRAL.